A desvalorização do euro em relação ao dólar ajudou a União Europeia (UE) a ganhar competitividade na exportação de produtos ao Brasil. Os países europeus não chegam a ultrapassar o desempenho da China, mas ganham competitividade em relação aos Estados Unidos (EUA) na disputa por um mercado brasileiro que passou a importar volumes maiores que os do período pré-crise.
O desempenho da zona do euro também foi melhor que o dos EUA nos bens intermediários e nos de consumo. Os dados são baseados nos índices levantados pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
No ano passado, diz, a economia da zona do euro caiu 4% e a previsão da consultoria para este ano é de crescimento restrito a 1,7%. Ao mesmo tempo, a desvalorização do euro favorece as vendas ao exterior.
"A desvalorização permite que os preços sejam reduzidos sem que as exportações percam muita margem", concorda José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Callegari lembra que nem sempre há concorrência entre os produtos europeus, chineses e americanos. O quadro atual, contudo, pode dar vantagem à União Europeia para alguns segmentos.
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