quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Caos no embarque do açúcar não se resolve da noite para o dia, admite presidente do CAP

Bruno Rios
reportagem

O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Sérgio Aquino, falou sobre o problema que envolve o embarque e desembarque de açúcar no Porto de Santos. Admitiu que as reclamações dos empresários não serão resolvidas tão rápidas, mas dá razão a eles e apóia a mudança no sistema de escalação de estivadores para que o serviço se desenvolva de forma mais rápida no maior porto do Hemisfério Sul.

“Sabemos que a falta de mão de obra persiste, mas o problema do açúcar no Porto de Santos não se resolve da noite para o dia. Há um acordo entre Ministério Público e Ogmo que cria regras rígidas para o acesso de avulsos ao sistema e por isso há a demora na entrada de mais pessoas para auxiliar nos serviços nos navios. Agora, a gente já deu sugestões e orientações sobre o tema e aguardamos o Ogmo.”

Sérgio Aquino refere-se à escalação dos estivadores, cujo sistema atual facilita o impedimento da formação dos ternos (grupo de homens) para o serviço. Assim, os avulsos chamados na parede do Ogmo ganham a diária, não trabalham porque os ternos ficam incompletos e geram ainda mais prejuízos aos operadores de açúcar. “Só que a gente sabe que isso não vai ser resolvido agora, demanda tempo.”

Segundo o presidente do CAP, dos 250 homens chamados de forma emergencial para movimentar açúcar no porto santista, cerca de 40 já estão disponíveis para as operações nos porões dos navios. 110 estão finalizando cursos e outros 110 entram em sala de aula no dia 28 próximo. Enquanto isso, 90 navios seguirão parados na barra de Santos. A maioria levará açúcar.

“Mais para frente, discutiremos outras soluções para que na próxima safra isso não se repita, como a sacaria chegar ao cais já amarrada em cintas, para adiantar o processo”, encerra Aquino.

Website: www.portodesantos.com

Exportações de calçados sobem 16,4% até setembro

Os principais compradores do calçado brasileiro se mantêm nas mesmas posições, sendo que todos registraram aumento no volume adquirido no acumulado do ano. Os Estados Unidos, que há muito tempo estão no topo do ranking, aumentaram cerca de 4,5 milhões de pares. Este ano, os americanos foram responsáveis pela compra de 25,3 milhões de pares de janeiro a setembro, contra 20,7 milhões em igual período do ano anterior. O faturamento este ano também foi maior: US$ 273,9 milhões contra US$ 260,8 milhões no ano passado.

O Reino Unido, que possui o preço médio mais alto pago pelo calçado brasileiro (US$ 23,77 por par), também teve leve alta. Comprou 6 milhões de pares brasileiros este ano, contra 5,7 milhões de pares no mesmo período do ano passado. O faturamento ficou em US$ 141,4 milhões em 2010 contra US$ 141,1 milhões em 2009.

A Argentina adquiriu, de janeiro a setembro deste ano, 10,1 milhões de pares, contra  8,9 milhões no mesmo período de 2009. O faturamento, que foi de US$ 96,2 milhões no ano passado, totalizou US$ 122,8 milhões este ano.

Quem também apresentou leve acréscimo nos pedidos foi a Itália, que este ano encomendou 4,1 milhões de pares contra 3,5 milhões no ano passado. O faturamento de 2010, proveniente destes embarques, ficou em US$ 86,9 milhões, enquanto de janeiro a setembro de 2009 foi de US$ 68 milhões.

Os pedidos da França, um dos principais compradores da Europa, também cresceram. Este ano os franceses compraram 2,1 milhões de pares contra 1,9 milhão no ano passado. Esse volume gerou divisas de US$ 43,9 milhões em 2010 contra US$ 40 milhões em 2009.

Sintéticos seguem na liderança

De acordo com o Capítulo 64 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), os calçados com cabedal em material sintético (NCM 6402) não apenas seguem na liderança de volume dos produtos exportados como mantêm também índices de crescimento. De janeiro a setembro de 2010, foram exportados 76,9 milhões de pares sintéticos, com faturamento de 337,8 milhões. Houve crescimento de 28,3% em volume e 29,6% em faturamento em relação ao ano passado, quando este segmento embarcou 59,9 milhões de pares, equivalentes a US$ 260,6 milhões.

Os calçados em couro (NCM 6403) seguem liderando em faturamento, com índices não tanto animadores. Este ano, foram enviados ao exterior 27,7 milhões de pares (US$ 729,4 milhões), contra 29,2 milhões de pares (US$ 695,7 milhões) comercializados no ano passado. Houve queda de 5,1% em quantidade embarcada e alta de 4,8% em faturamento.

Fonte: ASCom Abicalçados

Secex divulga portaria sobre casos de triangulação

26/10/2010 - Secex divulga portaria sobre casos de triangulação

Foi publicada na semana passada no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria nº 21 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que trata da extensão das medidas antidumping contra práticas elisivas para os casos denominados de triangulação ou circumvention.

 

A medida complementa a Resolução nº 63 da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e detalha os critérios dos procedimentos investigativos que ficarão sobre competência do Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secex. A portaria define o prazo de seis meses para encerramento das investigações, com ressalva para casos excepcionais em que o prazo será de nove meses. Durante todo o processo investigativo, será garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa entre todas as partes.

Quanto à petição para abertura de investigação, o documento da Secex informa que ela deverá ser apresentada com indícios e descrição pormenorizada da alegada prática elisiva, indicando o país de exportação do produto ou das partes, peças ou componentes importados e, sempre que possível, as empresas produtoras ou exportadoras, as empresas importadoras ou responsáveis pela industrialização. O prazo para anúncio da decisão sobre a abertura ou não das investigações, ou então para pedido de informações complementares, será de trinta dias a partir da data de protocolo da petição.

Triangulação - Denominam-se casos de triangulação aqueles em que, após aplicação de uma medida de antidumping contra um determinado país, verifica-se a revenda do produto objeto, com pequenas alterações, procedentes de outros países. Estas práticas também dizem respeito a situações em que ocorre a mera montagem, em terceiro país, com partes, peças ou componentes do país sujeito à medida de defesa comercial ou ainda quando esta mera montagem seja realizada no Brasil.
É importante ressaltar que, para comprovar estas práticas elisivas, é necessário que haja alteração nos fluxos comerciais após o início do procedimento que resultou na aplicação de medida de defesa comercial. Também terá que ser demonstrado que o preço de importação do produto associado ao volume importado torna a medida comercial sem efeito. Além disto, o preço do produto exportado ou comercializado para o Brasil deve ser inferior ao valor normal apurado na investigação que embasou a medida antidumping.

 

fonte: NetComex

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Incoterms 2010 para 2011

Por Samir Keedi thumb
Há alguns poucos meses, informamos que o Incoterms 2010 estava em gestação em Paris. Inclusive aqui, já que o Comitê Brasileiro tinha representantes. Desta vez o Brasil participou da revisão. Uma equipe pequena, com apenas dois representantes, em que fomos a outra metade. Nossa equipe ajudou a fazer um bom trabalho.
Como praticamente todo mundo sabe, a revisão ficou pronta, aprovada, e após ajustes foi publicada em setembro/10. Entra em vigor em 01/01/11. O Comitê Brasileiro já providenciou a sua importação para colocação à venda no Brasil. Segundo informado, desta vez a tradução para o português será feita, por determinação da CCI – Paris, em Portugal.
Ele ficou mais simplificado, considerando os termos disponíveis. Agora são apenas 11 termos. Desapareceram quatro dos cinco termos do grupo “D” do Incoterms 2000 e entraram dois novos.
Deixam de existir os termos DAF, DES, DEQ e DDU. O primeiro some também por nossa sugestão. E vai tarde, pois em nossa opinião de nada servia. Aliás, ele nem sequer representava o grupo “D”, de entrega. Na realidade ficaria melhor como pertencente ao grupo “F”, com nome de FAF (Free at Frontier). O próprio preâmbulo do DAF no Incoterms 2000 reza: “Delivered at Frontier means that the seller delivers when the goods are placed at the disposal of the buyer… at the named point and place at the frontier, but before the customs border of the adjoining country”. Se é antes da dívida alfandegária do país adjacente, então não é grupo de entrega, mas grupo “F”, semelhante ao FCA (Free Carrier)”.
Entram em seus lugares dois novos termos, muito mais claros e objetivos. O DAT (Delivered at Terminal), em que a mercadoria deve ser entregue num terminal, e DAP (Delivered at Place), em que a mercadoria é entregue num local que não seja um terminal. Assim, o grupo “D” passa a ser constituído de apenas três termos, em que os dois novos se juntam ao preservado DDP.
O DAT entra em substituição ao DEQ (Delivered Ex Quay), em que a mercadoria é entregue desembarcada do veículo transportador. O DAP entra substituindo os termos DAF, DES e DDU, em que a mercadoria é entregue colocada à disposição do comprador, pronta para ser desembarcada do veículo transportador. Ambas as colocações do próprio Incoterms 2010.
No DAT a mercadoria pode ser entregue num terminal portuário, nesse caso conforme o DEQ a quem substitui, ou num terminal fora do porto.
No DAP a mercadoria pode ser entregue no porto, ainda no navio, sem ser desembarcada, nesse caso conforme o seu antecessor DES. Ou em qualquer outro local, como o DAF e o DDU.
Esses dois novos termos, com certeza, facilitam as operações. Primeiro por serem mais claros e, prova disso, é o confuso DAF. Segundo, por agora termos menos termos, e mais abrangentes. E, em especial, pela sua transparência. DAT com entrega num terminal e DAP fora de um terminal, mesmo que dentro de um navio.
Outra mudança, muito boa e necessária, e que facilita a operação de entrega e o entendimento do instrumento, é com relação aos velhos e bons termos FOB, CFR e CIF. A entrega da mercadoria deixa de ser na amurada do navio (ship’s rail), ou seja, no espaço aéreo do navio, para ser entregue “a bordo (on board)”.
Também é recomendado que o local ou porto de entrega seja nomeado e definido o mais precisamente possível. Um bom exemplo, conforme o próprio Incoterms 2010, é “FCA 38 Cours Albert 1er, Paris, France, Incoterms 2010”. De forma a não deixar qualquer dúvida quanto ao preciso local da entrega.
Nos termos EXW, FCA, FAS, FOB, DAT, DAP e DDP, o local nomeado é o de entrega e onde ocorre a transferência do risco ao comprador. Nos termos CPT, CFR, CIP e CIF, o local nomeado difere do local de entrega. O local nomeado é aquele até onde o transporte é pago. O local de entrega, com transferência do risco, é aquele designado entre as partes, no país do vendedor.
Quanto aos modos de transporte, temos o grupo que pode ser usado com quaisquer deles e o grupo que pode ser empregado apenas no transporte aquaviário (marítimo, fluvial e lacustre). No primeiro grupo estão os termos EXW, FCA, CPT, CIP, DAT, DAP e DDP. No segundo grupo estão os termos FAS, FOB, CFR e CIF.
O Incoterms 2010 formalmente reconhece que pode ser utilizado para aplicação tanto nos contratos internacionais quanto nos domésticos. Com o uso no mercado interno fica mais fácil seu entendimento quando a empresa resolver vender sua mercadoria para fora do País, praticando o comércio exterior.
Cada Incoterm tem uma nota de orientação, que chamamos de preâmbulo. Estranhamente nesta atual revisão, diferente do Incoterms 2000, ela diz que este guia não faz parte do Incoterms 2010, mesmo estando nele, e que é apenas para orientação para escolha do termo adequado. Protestamos quanto a isso, em vão.
EXW – mantém-se igual
FAS – só para marítimo
FOB – só para marítimo
FCA – para todos os modais
CFR – continua o mesmo e só para marítimo
CIF – continua o mesmo e só para marítimo
CPT – continua igual para todos os modais
CIP – continua igual para todos os modais
DAP – novo – DAP – Delivered at Place
DAT – novo – DAT – Delivered at Terminal
DDP – continua igual
Foram excluídos: DAF; DES; DEQ; DDU

Filas dobram preço do frete em Santos

thumb Ao lado de trilhos vazios, cobertos de lixo e lama, centenas de caminhões começam a se enfileirar, um atrás do outro, na Avenida Engenheiro Antônio Alves Freire, principal entrada do porto de Santos (SP).
Em questão de hora, o local se transforma em um grande estacionamento aberto, que ocupa mais de cinco quilômetros da avenida. Se tiverem sorte, eles só vão sair dali dentro de seis horas. Caso contrário, poderão demorar mais de um dia.
É o que tem ocorrido nas últimas semanas no maior porto da América Latina, conforme relatam dezenas de motoristas. Sem estrutura adequada, como banheiros e local para comer, os profissionais se viram como podem.
Alguns passam horas trancados dentro do caminhão, com medo de assaltos. Outros aproveitam o tempo para dar uma olhadinha na mecânica do veículo. Mas a maioria prefere bater papo e discutir a situação caótica de Santos. O resultado de tanta ociosidade, no entanto, vem na fatura do cliente - e na competitividade do produto nacional.
Para fazer qualquer viagem, os caminhoneiros autônomos cobram um determinado valor referente ao frete. Em Santos, toda vez que ultrapassa o período de seis horas, há um custo adicional de estadia que pode chegar a 50% do frete. Ou seja, se o caminhão ficar parado mais de 12 horas, como tem ocorrido frequentemente, o preço do transporte dobra. Entre São Paulo e Santos, o frete pode saltar de R$ 700 para R$ 1,4 mil, segundo as transportadoras.
Essa é uma forma de compensar o tempo que o caminhão fica parado, afirma o motorista Paulo Pelegrine, de 57 anos, 38 deles na boleia de um caminhão. "Em vez de fazer duas ou três viagens, acabo fazendo apenas uma por causa de todo esse caos de Santos. Tenho de ser remunerado por isso", explica o caminhoneiro.
O adicional, no entanto, não paga todo o transtorno e pode representar prejuízo para os motoristas que recebem comissão, como é o caso de Osvaldo Giopato. Ele faz apenas o transporte conhecido como "vira", que significa tirar a mercadoria de um armazém, em Santos, e levar para o porto, ou vice-versa. "Se não pegasse fila, conseguiria fazer umas 5 viagens por dia e ganharia muito mais do que esse adicional."
Além disso, a falta de infraestrutura do local virou um martírio para quem tem de ficar o dia inteiro cercado por caminhões. Embora o porto ofereça alguns serviços, como banheiro e lanchonete, a fila onde eles ficam está distante de tudo. A comida do almoço chega a bordo de motocicletas e peruas, e custa em torno de R$ 10, com direito a um refrigerante. "Mas é preciso ligar e encomendar", afirma o dono do restaurante ambulante Salomão Gomes, que sempre traz uma quentinha a mais para os desavisados.
Fila em alto mar
O caos em Santos tem uma série de explicações. Uma delas é a expansão das exportações de açúcar. Sem estrutura adequada para carregar os navios em períodos chuvosos, a carga congestionou Santos. Na sexta-feira, (08.10), o número de navios estacionados na barra santista, à espera de um berço para atracar no cais, somava 82 embarcações - esse número já atingiu 119 no mês passado.
A fila de navios atrapalhou toda a operação do porto e causou congestionamento também nos terminais, cujas pilhas de contêineres estão cada vez mais altas. Outro problema é a escalada das importações, da ordem de 40% ao ano. Motoristas relatam que a capacidade de alguns terminais está tão comprometida que até as máquinas de movimentação de contêineres têm tido problemas com a falta de espaço para operar.
Responsável por quase 80% de tudo que passa pelo porto de Santos, o transporte rodoviário absorve todos esses problemas. Os caminhões viraram uma extensão dos terminais. Transformaram-se em armazéns sobre rodas. "Somos reféns dos terminais. Isso aqui virou uma vergonha", disse Pedro Luiz Oliveira, de 50 anos. Na sexta-feira, ele estava quase desistindo de esperar na fila por causa da quantidade de caminhões.
Uma das alternativas dos terminais para evitar transtornos ainda maiores tem sido o agendamento para carga e descarga das mercadorias. Mas isso também não tem funcionado bem, como mostra o motorista Davi Alba, de 64 anos. Ele chegou a Santos na madrugada do dia 4 para retirar uma carga prevista para ser liberada às 10 horas da manhã do mesmo dia. Na quarta-feira, dois dias depois da data marcada, ele continuava em seu caminhão, parado, na entrada do Porto de Santos.
"Agora me disseram que vão liberar hoje, mas ninguém garante nada", afirmou o motorista, que dirige um caminhão preparado para cargas especiais. Na ocasião, ele aguardava para transportar uma peça de guindaste de 90 toneladas e 30 metros de comprimento. Apesar da demora, Alba não se alterou. Mas ele tem motivo de sobra. "Mês que vem estarei aposentado. Nunca mais quero passar perto do Porto de Santos", brincou. O motorista trabalha há 40 anos no setor.  (Informações: (Informações: Agencia Estado / O Estado de S. Paulo / Foto: Divulgação)
Fonte: Global online

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nordeste pode atrair até 70% mais negócios para logística

 

O otimismo dos setores de turismo e industrial em relação ao crescimento da Região Nordeste começa a atrair a atenção dos operadores logísticos de todo o País, dado principalmente o aumento da demanda da região por estes serviços. Empresas do setor, como a Columbia e a Transportadora Americana Logística (Talog), que já possuem centros de distribuição na região, já pensam em ampliação, e, segundo a empresa Herzog, que atua na comercialização de imóveis industriais, a perspectiva é de que no nordeste haja um aumento de até 70% da procura por esses empreendimentos nos próximos dois anos.
O grupo Columbia, que inaugurou um novo Centro de Distribuição Avançada (CDA) em Recife (PE), com 6.500 metros quadrados, está tão otimista com a crescente demanda oriunda da Região Nordeste, que já começou a ampliar esta área para 10 mil metros, con investimentos de até US$ 2 milhões de dólares, em todo o projeto. Para o presidente da empresa, Nivaldo Tuba, às medida que se note a necessidade de expansão, a Columbia irá fazê-la.
"A expansão dependerá do crescimento da demanda. É notório o crescimento do Estado de Pernambuco, não só pela vinda de diversas empresas, mas também pelo incentivo do governo: Recife pode ter ainda mais investimentos em 2011, e temos como ampliar a capacidade de nosso CDA para 18 mil metros quadrados", comentou o executivo.
Tuba ressaltou que além desta unidade recém-inaugurada, a empresa possui mais uma em Salvador (BA), e ambas ajudarão a reduzir os custos da logística para os clientes, já que agora não é mais preciso levar a carga do sul ou do sudeste do País para a distribuição no norte e nordeste. "Muitos dos nossos clientes que têm distribuição no nordeste, o faziam a partir do sul e do sudeste, e agora a intenção é que essa distribuição seja feita a partir do nordeste. Essa unidade de Recife será muito útil para empresas do norte do Brasil, principalmente de Manaus (AM), que poderão escoar suas mercadorias pelo Porto de Suape", disse Tuba.
Em relação a tendência dos operadores do setor de locar áreas dentro de grandes condomínios logísticos, Tuba afirmou que esse tipo de acordo é bom para todas as partes, deixando mais capital disponível para avanços tecnológicos. "O condomínio logístico é muito eficaz, pois reduz nossos investimentos em construção, possibilita a ampliação de área com rapidez, e deixa o preço de armazenagem muito atrativo para o cliente, pois nesses espaços é possível agrupar mais de um cliente", afirmou o presidente da empresa. "Nossa previsão neste ano era alcançar um faturamento médio de R$ 1 bilhão, mas vamos ultrapassar muito essa previsão", comemorou Tuba.
Para a empresa Talog, que recentemente inaugurou um novo centro de distribuição no interior de São Paulo, a aposta no nordeste é natural em seus negócios, tanto que no final deste mês de outubro a operadora pretende inaugurar o terceiro centro de distribuição em Recife.
"A logística tem perspectiva de crescimento bastante grande nos próximos anos, e o nordeste deve ser bastante representativo para o setor, por isso não podemos espera: temos de nos preparar. No final deste mês, iremos inaugurar um novo centro de distribuição em Recife, e com isso ampliar a nossa atuação no estado", diz o presidente da Talog, Celso Luchiari.
A nova unidade contará com um espaço de aproximadamente 14 mil metros quadrados e investimentos de R$ 1 milhão em equipamentos, tecnologia e segurança. "Acredito que em termos de equipamentos, TI e segurança, nós investiremos R$ 1 milhão. Mas a possibilidade de crescimento é a grande expectativa da empresa, pois teremos espaço e posição de paletes à disposição de clientes, em um prédio moderno. A Região Nordeste não possuía empreendimentos do porte dos que encontramos no sul e no sudeste, e agora ela tem estruturas semelhantes às dessas regiões", comemorou Luchiari.
Crescimento - Em meio a essa onda de otimismo em relação à Região Nordeste, a empresa Herzog atesta a nova tendência e prevê uma grande procura por novos centros de distribuição na região. "Hoje não existe mais essa demanda concentrada no Estado de São Paulo: percebemos, pela primeira vez, um movimento migratório rumo ao nordeste brasileiro. Existem muitos investidores interessados em abrir parques logísticos no nordeste, e a previsão é de que a demanda cresça 70% em dois anos", contou a diretora de Serviços Corporativos, Simone Santos.
Simone comentou que a região de Recife e o Pernambuco todo têm fortes chances de se tornar a capital nordestina. "Percebemos essa demanda por espaços para a logística, principalmente em Recife, que tem tudo para ser a capital do nordeste, tanto pela infraestrutura, como pelo Porto de Suape, que cresce espantosamente", disse ela.
Fonte: DCI

Brasil e Rússia buscam ampliar comércio

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O comércio bilateral entre Brasil e Rússia será ampliado e vai ganhar mais peso daqui para frente. A avaliação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. Ele chefia a missão oficial brasileira que está em Moscou para negociações com autoridades russas e a instalação do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Rússia. Ele e a ministra da Agricultura, Elena Skrínnik, assinaram o memorando de entendimento para a instalação do órgão bilateral.
"As reuniões são produtivas e uma oportunidade para elevar o diálogo e intensificar as negociações", comentou o ministro. Rossi considera que a criação do comitê é um marco nas relações entre os dois países. "As próprias autoridades russas deixaram isso claro ao realçarem o peso da parceria com o Brasil".
Nas reuniões de cúpula, o ministro expôs a situação da produção rural brasileira, que este ano bateu recorde de safra, superior a 149 milhões de toneladas de grãos. Ele expôs ainda como a pecuária nacional está buscando ganhar competitividade, assumindo compromissos com a redução dos gases de efeito estufa. Rossi destacou as políticas de desenvolvimento sustentável empreendidas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para elevar a produtividade e garantir a preservação do meio ambiente.
Ainda nesta segunda-feira, Wagner Rossi esteve reunido com a ministra do Desenvolvimento Econômico da Rússia, Elvira Nabiulina. Um dos principais itens da pauta de negociações com o governo do presidente Dmitri Medvedev é a ampliação do acesso das carnes brasileiras ao mercado russo. Ao mesmo tempo, os russos querem ampliar a pauta de exportações para o Brasil.
Segundo Rossi, as autoridades sinalizaram que ainda em outubro devem ser definidas novas regras para países fornecedores de produtos agropecuários, o que poderá beneficiar diretamente o Brasil. Ele aproveitou os dois encontros para convidar as ministras a visitarem o país no próximo ano.
Carnes
As carnes são um dos principais itens da pauta de exportações, que inclui outros produtos nacionais vendidos à Rússia, como açúcar, fumo e café. Atualmente, o Brasil comercializa carnes bovina, suína e de aves com regras definidas numa política de cotas que contempla outros parceiros comerciais russos, como Estados Unidos e União Europeia. "Não queremos privilégios, mas temos condições de fornecer as melhores carnes para o mercado russo em condições mais vantajosas, inclusive para o consumidor do próprio país", disse Wagner Rossi. Uma das medidas em estudo pelos russos é a criação de um regime de tarifas, o que pode vir a ser considerado positivo.
A Rússia tem sido o principal destino das exportações brasileiras de carnes suína e bovina. Apenas de carne bovina in natura, o Brasil embarca anualmente o equivalente a US$ 1 bilhão, o que representa 25% da nossa pauta de exportações para aquele país. Mas, diferentemente de Estados Unidos e União Europeia, o Brasil não tem cota específica, acessando a denominada cota "outros países", por uma opção estratégica.
Fertilizantes
Mas, se por um lado o Brasil quer vender mais carnes, em contrapartida, o governo Medvedev tem interesse em ampliar a participação russa no mercado brasileiro de defensivos agrícolas e fertilizantes. O país asiático é hoje um dos maiores fornecedores de fertilizantes para o Brasil e há interesse dos dois governos em estimular o comércio direto entre empresas russas e compradores brasileiros. Os russos também vêm buscando ampliar a venda de outros produtos, como o trigo, para o mercado nacional.
"As negociações em alto nível serão intensificadas agora, por conta do comitê consultivo, e os primeiros resultados devem sair ainda este ano", diz Wagner Rossi. Ele adiantou que, por sugestão da ministra Elena Skrínnik, uma nova rodada de conversas deve ser realizada durante a Semana Verde, em Berlim (Alemanha), em janeiro de 2011. "É uma feira importante e já adiantamos que temos todo o interesse na agenda", afirma.
Além do ministro Wagner Rossi, integram a comitiva oficial brasileira os secretários Célio Porto (Relações Internacionais do Ministério da Agricultura), Francisco Jardim (Defesa Agropecuária) e Welber Barral (Comércio Exterior), além de funcionários dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores, bem como técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Pelo lado russo, as negociações incluíram o chefe do Serviço Veterinário e Fitossanitário, Sergei Dankvert.
Rossi se reúne com importadores russos e empresas brasileiras envolvidas no agronegócio no país asiático. Representantes da iniciativa privada querem ampliar mercados e promover investimentos tanto no Brasil quanto na Rssia. "É natural que o peso dos mercados dos nossos países desperte interesse do setor privado", avalia o ministro da Agricultura. "Afinal, estamos falando de mercados significativos e potencialmente promissores que estão emergindo no cenário internacional como grandes jogadores".
Fonte: A Tribuna On-line

As melhores cidades para fazer negócio

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Se o objetivo é literalmente ganhar o mundo, existem algumas cidades ao redor do globo essenciais para serem conquistadas. A consultoria A.T. Kearney, em parceria com a revista americana Foreign Policy e o Conselho de Chicago para Assuntos Internacionais (The Chicago Council on Global Affairs), elaborou um ranking dos melhores lugares para se fazer negócios. A lista serve como orientação para as empresas na hora de decidir onde expandir suas operações e alocar seus principais executivos.
Para o Brasil, as notícias não são das melhores. São Paulo é a primeira cidade brasileira a aparecer no ranking, na 35ª posição. O Rio de Janeiro, 49° colocado, é o outro representante do país na lista. Além da classificação modesta, temos ainda que amargar o fato de estarmos classificados atrás de Buenos Aires (22ª) – claramente injusto, não? – e da Cidade do México (30ª). Confira as dez primeiras colocações:
1        Nova York
2        Londres
3        Tóquio
4        Paris
5        Hong Kong
6        Chicago
7        Los Angeles
8        Cingapura
9        Sidney
10       Seul
Fonte: Foreign Policy
O ranking levou em consideração cinco grandes áreas para definir a classificação das cidades: influência política (presença de organizações internacionais, conferências internacionais, consulados), vida cultural (presença de museus, turismo, exposições de arte), educação (habitantes com nível superior, prestígio das universidades locais, população de estudantes estrangeiros), atividade empresarial (multinacionais presentes, desenvolvimento do mercado de capitais) e comunicação (presença de correspondentes internacionais, censura).
Fonte: Época Negócios

Hamburg Süd realiza teste com combustível de baixo teor de enxofre

 

Pela segunda vez este ano, a United States Environmental Protection Agency (EPA), com apoio da Hamburg Süd, obteve dados importantes sobre a possível redução de contaminação na navegação marítima.
No final de agosto, o LSMGO (Low Sulphur Marine Gas Oil), um combustível com conteúdo de enxofre de 0,1%, foi usado no navio porta-contêineres “Cap San Lorenzo”, utilizado no serviço entre Golfo dos Estados Unidos e Caribe/Costa Leste da América do Sul, quando o navio estava entrando e saindo do porto de Santos.
De acordo com a EPA, foi o primeiro teste do tipo a ser feito em Santos. O uso do LSMGO havia sido testado anteriormente no “Cap San Lorenzo” em abril de 2010 nos portos de Veracruz, Altamira e Houston, no Golfo do México.
“A EPA estima que um navio possa conseguir uma redução de 95% em dióxidos de enxofre, e de 85% em partículas finas quando utilizam combustíveis com baixo teor de enxofre”, diz a administradora- assistente da EPA USA para Ar e Radiação, Gina McCarthy.
Uma série de áreas com limites rígidos de enxofre, conhecidas como ECA (Emission Control Areas), estão sendo definidas obrigatoriamente. Desde janeiro, por exemplo, os combustíveis usados em portos dentro da União Européia só podem conter no máximo 0,1% de enxofre.
A partir de agosto de 2012, somente combustíveis com conteúdo de enxofre de 1,0% serão permitidos no Atlântico norte-americano e na Costa do Pacífico, assim como na Costa do Golfo dos Estados Unidos.
“Este projeto de troca de combustível renderá dados sobre as emissões para mostrar aos legisladores dos EUA, México e Brasil que é possível conseguir reduções reais ao se utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre em seu litoral,” observou a administradora-assistente da EPA USA para International and Tribal Affairs, Michelle DePass.
Juntamente com a Hamburg Süd, esses testes também foram apoiados pela U.S. Maritime Administration, a agência ambiental mexicana Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, assim como pelos portos de Houston, Veracruz, Altamira e Progreso.
“Imediatamente apoiamos as experiências da EPA,” comenta o presidente do conselho executivo da Hamburg Süd, Ottmar Gast. “É fato que a proteção do ambiente e dos recursos naturais faz parte de cada decisão empresarial e organizacional que tomamos. Só raramente a proteção ambiental é considerada nos grandes progressos trazidos pelas revoluções tecnológicas. Ao contrário, é a soma de muitas pequenas medidas que resultam em melhorias. E é precisamente o que queremos conseguir com os testes em nossos navios”, finaliza o executivo. (Informações / Foto: Divulgação)
Fonte: Global Online

Nova Regulamentação no Peru

 

 

A partir de 20/09/2010 esta em vigor o novo procedimento para manifestar as cargas do Peru, o novo sistema se chama INTA-PG.09 (Versão 5). Seu objetivo é controlar a entrada e saída de todas as mercadorias no terrítorio do Peru.

É obrigatório ter na documentação:

Shipper: endereço completo

Consignee: Endereço completo e RUC

Descrição: Mencionar a embalagem que esta embarcando

Exemplo: 35 pallets com 100 caixas, correto. / 100 caixas com 35 pallets, errado

Qualquer alteração nos campos acima mencionados após manifestar as informações na alfândega do Peru esta sujeito a multas.

Setor têxtil tenta adequar-se ao mercado dos Estados Unidos

 

O Ceará ainda tem muito por fazer para concretizar sua participação dos setores têxtil e de confecções no mercado norte americano. Em 2010, repetindo a performance do ano passado, os Estados Unidos sequer figuraram como destino dos produtos têxteis fabricados no Estado. Para as confecções cearenses, os EUA tiveram no mesmo período inexpressiva representatividade entre os países destino. Um dos principais desafios para mudar esse quadro é a adequação às exigências do mercado norte-americano. O alerta é da coordenadora do Programa de Internacionalização das MPEs no Ceará, Marta Campelo, que apresentou ontem os resultados da Prospecção de Mercado realizada nos EUA para os respectivos segmentos no Estado.

Além de mostrar as características específicas do mercado norte-americano, o estudo aborda as oportunidades de negócios para os dois setores e revela os pontos a serem observados pelas empresas locais para exportar de forma sustentável. Dados do Centro Internacional de Negócios (CIN-CE) da Fiec revelam que no primeiro semestre deste ano o setor têxtil faturou US$ 29,2 milhões com as vendas ao exterior, sendo que 42% desse montante resulta de exportações para a Argentina - principal destino dos produtos têxteis cearenses. Apesar de se posicionar no mercado como maior consumidor mundial de têxteis e confecções, os americanos não figuram na pauta de exportações do segmento no Ceará. Enquanto isso, os EUA ocupam a terceira posição entre os países destino das exportações têxteis brasileiras, com US$ 57,5 milhões, no mesmo período.

Em relação às confecções, o Ceará contabilizou de janeiro a junho do corrente ano US$ 189,2 mil em vendas externas para os EUA, que ocupam o sexto lugar no ranking das exportações do setor, abaixo de Argentina, Alemanha, Portugal, Martinica e Itália. Na pauta das exportações brasileiras, o país americano é o principal mercado destino, registrando US$ 65,8 milhões em exportações no período, representando 30,4% do total exportado pelo segmento no Brasil no primeiro semestre deste ano (US$ 200,2 milhões).

Conforme Campelo, a preocupação em ampliar a participação cearense dos setores têxtil e de confecções nos Estados Unidos se deve ao fato de ser uma das maiores e mais influentes economias do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 14,335 trilhões e um mercado interno de mais de 314,7 milhões de pessoas com renda per capta de US$ 44.381.

Porém, em função ainda da crise e do aumento da fatia chinesa nesses mercados, as exportações brasileiras de produtos têxteis e de confecção apresentaram, em janeiro de 2009, queda de 33,5% em termos de valor e 27,23% em volume, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Quando excluídas as fibras de algodão, o quadro se agrava, com queda de 45,57%, em termos de valor, e de 48,83%, em volume.

Valor agregado quadruplica
Conforme Marta Campelo, nos últimos 15 anos a indústria cearense quadruplicou o valor agregado de suas exportações. Segundo ela, os têxteis cearenses perdem em preço apenas para o Rio de Janeiro. Em 2008, o produto cearense teve um valor médio de US$ 47,58, por quilo, acima da média nacional, de US$ 34,88. O valor dos cariocas gira em torno de US$ 68 por quilo. "O Ceará é um dos polos têxteis e de confecções mais importantes do País. O setor tem 5.965 empresas formais, sendo 5.238 confecções", observa.

Desafios
Entre os principais desafios do setor, Marta Campelo cita a concorrência chinesa. "A maior participação dos asiáticos nas importações americanas está diretamente ligada aos preços. Como o custo da mão-de-obra e carga tributária é menor nesses países, eles conseguem oferecer preço inferior ao cobrado pelas empresas cearenses e brasileiras, de modo geral".

Internacionalização
O Programa de Internacionalização das Micro e Pequenas Empresas tem, como objetivo, preparar as empresas para competir no Brasil e no mundo.

O programa é desenvolvido pelo Sebrae e parceiros e tem como meta capacitar 70 empresas cearenses no biênio 2009 e 2010, para atuar no mercado internacional.

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Anfavea prevê elevação nas exportações de veículos

Em valor, a previsão é de atingir US$ 12,8 bilhões, um aumento de 54% sobre o ano passado e acima dos US% 12,4 bilhões estimados anteriormente. Em relação à produção, a associação reviu a projeção de alta em 2010 de 6,5% para 13,1%, o que significa 3,62 milhões de unidades. A entidade manteve a estimativa de aumento das vendas no mercado interno de 8,2%, para 3,4 milhões de unidades. Máquinas agrícolas As vendas de máquinas agrícolas no Brasil em setembro atingiram 6.080 unidades, uma queda de 6,9% sobre agosto e alta de 11,7% sobre setembro do ano passado, informou a associação. De janeiro a setembro, o setor vendeu 54.024 unidades, crescimento de 40,8% contra o mesmo período do ano passado. Em setembro, a produção de máquinas atingiu 8.206 unidades, queda de 4,2% sobre agosto e alta de 34,8% sobre setembro de 2009. No acumulado do ano, a produção atingiu 69.128 unidades, alta de 51% na comparação anual. Foram exportadas em setembro 2.053 unidades, crescimento de 22,9% sobre agosto e de 69,2% sobre o mesmo mês do ano passado. De janeiro a setembro, as vendas externas somaram 13.390 unidades, alta de 30,1%, gerando uma receita de US$ 1,57 bilhão no período. (Informações: Agência Reuters / Foto: Divulgação)

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Brasil e Alemanha firmam parceria para as hidrovias

Como a esperança é a última que morre, o setor produtivo volta a se animar com a informação de que a Secretaria de Portos (SEP) assinou, na última semana, com o Secretário de Estado do Ministério dos Transportes da Alemanha, Rainer Bomba, uma declaração conjunta de intenções, referente à cooperação entre o “Bundesanstalt für Wasserbau (BAW)” e o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH).
Que essa declaração de intenções, que pode significar o desenvolvimento de atividades na área de pesquisa e de formação, tenha bons frutos, mostrando ao Brasil a viabilidade de dotar a sua matriz de transporte de modal limpo, seguro e eficiente como é o caso das hidrovias.

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Brasil e Alemanha firmam parceria para as hidrovias

Como a esperança é a última que morre, o setor produtivo volta a se animar com a informação de que a Secretaria de Portos (SEP) assinou, na última semana, com o Secretário de Estado do Ministério dos Transportes da Alemanha, Rainer Bomba, uma declaração conjunta de intenções, referente à cooperação entre o “Bundesanstalt für Wasserbau (BAW)” e o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH).



Que essa declaração de intenções, que pode significar o desenvolvimento de atividades na área de pesquisa e de formação, tenha bons frutos, mostrando ao Brasil a viabilidade de dotar a sua matriz de transporte de modal limpo, seguro e eficiente como é o caso das hidrovias.

Exportações em setembro aumentaram 35,9% em relação ao mesmo período de 2009Exportações em setembro aumentaram 35,9% em relação ao mesmo período de 2009

As exportações brasileiras em setembro de 2010 alcançaram US$ 18,833 bilhões, com média diária de US$ 896,8 milhões. Nos 21 dias úteis do mês, foram importados US$ 17,740 bilhões, com média diária de US$ 844,8 milhões. No período, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 36,573 bilhões (média diária de US$ 1,741 bilhão) e o superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 1,093 bilhão (média diária de US$ 52 milhões).

As exportações aumentaram 35,9%, na comparação pela média diária, em relação a setembro do ano passado, que teve média de US$ 660,1 milhões. No mesmo período comparativo, as importações cresceram 41,3% sobre a média de US$ 597,8 milhões de setembro de 2009, enquanto o saldo comercial diminuiu 16,5% - média diária de US$ 62,3 milhões, nesse mesmo período.

No comparativo com a média diária das exportações registradas em agosto deste ano (US$ 874,4 milhões), houve aumento de 2,6% nas exportações. A média das importações também cresceu 10,6% sobre a do mês passado (média de US$ 763,5 milhões). Na média do saldo comercial, houve queda de 53,1% na comparação com o resultado de agosto último (média de US$ 110,9 milhões).

Fonte: MDIC

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Desvalorização do dólar ainda prevalecerá, mesmo com aumento do IOF

A partir desta terça-feira (5), a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de estrangeiros no mercado de renda fixa brasileiro, passou de 2% para 4%. A medida visa interromper a valorização excessiva do real e foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
De acordo com o professor de economia da FGV-EAESP, Evaldo Alves, essa é uma tentativa de defesa do governo contra a desvalorização do dólar.

“A crise, que atingiu mais duramente os países desenvolvidos, está provocando a desvalorização de suas moedas. A consequência é um arrastão cambial em virtude de muitos países terem suas moedas vinculadas ao dólar ou ao euro. Os investidores externos buscam alternativas estáveis de investimentos em países que estejam imunes às turbulências e com perspectivas de crescimento econômico. O Brasil é um dos alvos desses investimentos”.

Alves afirma também que o aumento da alíquota do IOF não atinge os investimentos de brasileiros aqui ou no exterior nem as aplicações na bolsa. “A medida do governo também não atinge os Investimentos Diretos Estrangeiros. O corretivo foi direcionado especificamente para as aplicações em Renda Fixa”, acrescenta o economista.

Sobre a tendência para os próximos meses, Alves acredita que a cotação da moeda americana continuará caindo. “A tendência é de desvalorização do dólar por conta da crise e dos ajustes que a economia americana está fazendo. A recuperação a níveis anteriores a 2008 vai demorar alguns meses, sinalizando, portanto, uma tendência de queda da moeda norte-americana por mais algum tempo. Como a medida corretiva foi aplicada agora em outubro, é preciso aguardar a resposta da economia para este remédio. Caso não surta o resultado esperado até o início do ano que vem, provavelmente, serão necessários outros instrumentos de ajuste econômico.”

Receita admite adiar prazo para adaptação ao PIS/Cofins

06/10/2010 – DCI
SÃO PAULO - A Receita Federal está disposta a adiar o prazo obrigatório para a adaptação ao novo sistema de apuração do PIS/Pasep e Cofins (Escrituração Fiscal Digital - EFD PIS/Cofins), que faz parte do Sistema Público de Escrituração Fiscal (Sped). A informação é do auditor fiscal da Receita, Jonathan Oliveira, supervisor da EFD - PIS/Confins. O adiamento do prazo é a maior dúvida dos empresários, de acordo com especialistas consultados pelo DCI. Isto porque o fisco disponibilizou apenas o layout do programa.
"O programa está para ser homologado em novembro e sua disponibilização, no site da Receita, será em dezembro. Como o primeiro período de apuração será em janeiro de 2011 (para cerca de oito mil empresas) e caso as empresas não tenham se adaptado adequadamente, a Receita está sensível a eventual necessidade de prorrogação", afirmou o auditor ao DCI, após participar de evento sobre o EFD - PIS/Confins realizado ontem pela Mastersaf.
Neste momento, o prazo final para a total adaptação ao EFD - PIS/Cofins é em abril de 2011. Segundo Oliveira, no primeiro ano da entrada em vigor do novo sistema de apuração de PIS e Cofins, cerca de 170 mil empresas estão obrigadas a aderirem. No primeiro semestre do ano que vem, cerca de oito mil grandes empresas já terão que estar adaptadas, as restantes terão até setembro de 2011.
Esta flexibilização já era esperada por alguns especialistas. "Nós [Mastersaf] temos visto no mercado que há uma preocupação em cumprir o prazo. Há uma dificuldade grande para a empresa ter que se preparar, assim como de entregar [ao fisco] as primeiras informações", comentou o gerente de Produto da Mastersaf, Marcos Bregantim. Para ele, já existe uma movimentação de empresários em defesa da prorrogação do prazo. "Particularmente, o histórico do Sped mostra que a Receita é flexível com as empresas nas mudanças de prazo, de acordo com o andamento do projeto. Acredito muito no bom senso", avaliou. "É uma obrigação nova e complexa. Como até novembro não podemos fazer nenhuma ação, o prazo [abril de 2011] é muito curto", acrescentou o gerente de Operações da Mastersaf, Edison Torres.
O gerente de Aplicações da Easy-Way do Brasil, Fernando Moura, também acredita que deverá ocorrer algum adiamento, "visto que os prazos previstos para as etapas definidas em conjunto com as empresas piloto, não estão nada confortáveis".
Além do prazo, há também um custo que a empresa terá que arcar. Especialistas alertam para a preocupação em contratar boas empresas de soluções fiscais para que esse custo não aumente. De acordo com Torres, o custo inicial varia segundo o tamanho da empresa. No entanto, ele comenta que a despesa com licença e manutenção do produto em uma adaptação básica gira em torno de R$ 60 mil a R$ 70 mil, e a implementação varia de acordo com o perfil de cada empresa. A Mastersaf já está em processo de adaptação com mais de mil empresas.
"Que essa mudança gerará novos custos internos é fato, mas a quantificação dos mesmos depende de uma série de fatores como: a estrutura atual dos sistemas de origem da empresa, da sua equipe fiscal e de TI, das ferramentas e sistemas fiscais já existentes ou não na empresa, de preparações prévias já realizadas para implementação da EFD-Escrituração Fiscal Digital, do acompanhamento de consultoria e aquisição de ferramentas especialistas no assunto", enumera Moura. "Como o trabalho não é pequeno e o assunto não é simples, pode haver a necessidade de contratação de pessoal interno, consultoria externa, ferramentas especializadas para a preparação dessas informações, mas não para a geração e transmissão mensal dessa escrituração", diz.
Os especialistas apontam, que além dos prazos, há diversas outras dúvidas dos empresários. "Existem questionamentos quanto ao preenchimento das informações em geral, pois ainda não foi divulgado material detalhado que contenha as instruções e regras claras para preenchimento", ressalta o especialista Fernando Moura.

Banco Central confirma a entrada recorde de dólares




O Banco Central confirmou nesta quarta-feira (6) que houve um ingresso recorde de dólares no país pela conta financeira em setembro deste ano, período no qual foi contabilizada a entrada de US$ 16,71 bilhões na economia brasileira.
Este valor não engloba as operações da balança comercial, que registraram saída de US$ 2,98 bilhões no mês passado, por conta do forte crescimento das importações.
Segundo o BC, a entrada de dólares pelo segmento financeiro em setembro é o maior valor para um mês fechado desde 1982, quando tem início a série histórica da entidade, e aconteceu no mesmo mês do processo de capitalização da Petrobras - que atraiu investidores estrangeiros. Na parcial até 24 de setembro, divulgada na semana passada, o valor já era recorde.
O recorde anterior de ingresso de dólares pela conta financeira havia sido registrado em outubro do ano passado, quando entraram US$ 13,1 bilhões no país por conta da abertura de capital do Santander.
Os números do BC mostram que os dólares continuaram entrando no país na semana passada, quando US$ 3,57 bilhões ingressaram no Brasil pela conta financeira. Neste valor, também está contabilizado o ingresso de US$ 1,31 bilhão registrado na sexta-feira passada (1).
Armas contra queda do dólar
O Banco Central também confirmou nesta quarta-feira (6) que as compras de dólares no mercado à vista, realizadas pel autoridade monetária, somaram US$ 10,75 bilhões em setembro e bateram recorde histórico. A compra de divisas é uma das armas do governo contra a queda da cotação da moeda norte-americana.
Nesta quarta-feira (6), o governo informou que a Secretaria do Tesouro Nacional também ganhou mais fôlego para comprar dólares no mercado à vista e, com isso, poderá dar uma contribuição maior para a política do governo federal de evitar uma queda da cotação da moeda norte-americana.
Antes disso, na segunda-feira (4), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia anunciado o aumento da alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% para 4% para aplicações em renda fixa. O objetivo da medida também é tentar conter a queda do dólar.
Apesar do IOF, o dólar fechou em queda de 1% nesta terça-feira (5), primeiro dia de vigência da medida, cotado R$ 1,675 para venda. Com isso, atingiu o menor patamar de fechamento desde setembro de 2008. “Há remédios que não fazem efeito no dia seguinte. Por exemplo, você toma antibiótico. Você tem que tomar, às vezes, uma semana para fazer efeito”, disse Mantega sobre o dólar em queda.
Fonte: G1